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Bolsas | Ensino Superior - Portugal

Blogue desenvolvido e coordenado, a titulo voluntário e gratuito, por um Técnico Superior de Ação Social Escolar.

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EDUCAÇÃO - Secundário: 4 em cada 10 alunos carenciados chumba

Há cada vez mais alunos que não chumbam. Mas os mais pobres continuam a ser mais penalizados, refere um artigo publicado na Revista Sábado.

Ensino em Portugal

A equidade é um dos fatores avaliados pelo Ministério da Educação. A este nível, são analisados os alunos que têm Ação Social e Escolar (ASE), uma medida de apoio que visa comparticipar nas despesas escolares os alunos que pertencem a famílias com baixos rendimentos. De ano para ano, a norma mantém-se e mostra que os alunos com menos disponibilidade financeira acabam por ser os que apresentam resultados escolares mais baixos. Há cada vez mais alunos que não chumbam. Mas os mais pobres continuam a ser mais penalizados

Destes alunos que frequentam o primeiro ciclo, em 2018, a conclusão em tempo esperado situava-se nos 77%, tendo subido para os 80% e estando nos 82% em 2020.

No segundo ciclo de ensino, o sucesso era de 86%, subiu dois pontos percentuais no ano seguinte e situa-se nos 92%. No ciclo de estudos seguinte o sucesso é significativamente mais baixo, estando em 2018 nos 70% e em 2020 nos 78%.

Novamente os piores resultados chegam no secundário, com os cursos científico-humanísticos a subir os valores dos 52% para os 62% e com os cursos profissionais a ter uma taxa de sucesso a passar dos 60% para os 62%. (Fonte: Revista Sábado)

 

Estatísticas com a caracterização dos alunos revelam melhoria continuada das taxas de sucesso escolar

A Direção-Geral de Estatística da Educação e Ciência acaba de publicar o «Perfil do Aluno 2019/2020», que divulga informação estatística sobre as crianças inscritas na Educação Pré-Escolar e sobre os alunos que frequentaram os Ensinos Básico e Secundário, Pós-Secundário Não Superior e Superior em estabelecimentos de ensino, públicos e privados, de Portugal Continental.
 
Esta publicação, com periodicidade anual, é construída a partir das estatísticas da Educação da DGEEC e os dados reportam-se a Portugal Continental.
 
Os dados referentes ao ano letivo 2019/2020 revelam, entre muitas outras informações, a melhoria continuada do sistema educativo português na prestação do serviço educativo e no desempenho dos alunos.
 
1. A taxa de escolarização atinge os seguintes níveis:
  • 92,7% na Educação Pré-Escolar;
  • 97,2% no 1.º ciclo;
  • 90,8% no 2.º ciclo;
  • 91,5% no 3.º ciclo;
  • 83,8% no Ensino Secundário.
O esforço de Portugal na qualificação dos jovens reflete-se, de forma significativa, em particular no Ensino Secundário, com uma subida de 12% numa década.
 
2. As taxas de retenção e desistência atingem os seguintes níveis:
  • 2,2% no Ensino Básico;
  • 1,4% no 1.º ciclo;
  • 2,4% no 2.º ciclo;
  • 3% no 3.º ciclo;
  • 8,4% no Ensino Secundário.
Estes valores, os mais baixos de sempre, são consequência do esforço das escolas na promoção do sucesso escolar. Regista-se, em particular, uma redução de 2,6% e 4,5% face ao ano letivo anterior no 3.º ciclo e no Ensino Secundário, respetivamente.
 
Os dados estatísticos registam ainda a continuidade da diminuição do número de estudantes no sistema educativo português, em particular no 1.º ciclo.

 

Há cada vez mais alunos que não chumbam. Mas os mais pobres continuam a ser mais penalizados

Sábado
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Edição de 26 de maio a 1 de junho
 

Pelo terceiro ano consecutivo há cada vez menos alunos a reprovar ou a desistir da escola, estando assim a conclusão em tempo esperado dos ciclos de ensino a aumentar.

Mais de 32 mil alunos que completaram o ciclo de estudos em 2020 chumbaram, pelo menos um ano, durante o secundário. É no 10º, 11º e 12º ano que os estudantes portugueses apresentam piores resultados escolares mas, mesmo assim, os números têm vindo a melhorar de ano para ano.

Nos cursos Científico-Humanístico (que podem ser de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Línguas e Humanidades e Artes Visuais), a taxa de sucesso escolar em 2018 era apenas de 57%, mas subiu para os 60% no ano seguinte e em 2020 situava-se 67%, ou seja, em três anos subiu 10 pontos percentuais.

Já nos cursos profissionais (um percurso de ensino com dupla certificação, que permite a entrada direta no mundo do trabalho ou o prosseguimento de estudos para o ensino superior), 63% dos alunos em 2018 concluiu o curso no tempo esperado. A média acabou por descer um ponto percentual no ano seguinte, mas em 2020 subiu para os 65%.

Estes dados foram divulgados, esta terça-feira, pelo Ministério da Educação divulgou. Os números dizem respeito ao sucesso escolar dos alunos portugueses, matriculados em escolas públicas e privadas, em território nacional. No ano letivo 2019/2020 – provavelmente o ano mais atípico a nível nacional pelo começo da pandemia e a adaptação à escola online – cerca de 1 milhão e 215 mil alunos estavam matriculados, em mais de 5 mil escolas de todos os ciclos de ensino (do básico ao secundário).

Os números relacionados com a conclusão em tempo esperado são, a cada ano que passa, mais positivos. Este indicador avalia os alunos que conseguiram concluir uma trajetória de um ciclo de ensino de forma completa, ou seja, que nunca chumbaram ou desistiram da escola.

Quase 90% faz o primeiro ciclo sem chumbar
Os valores melhoram com os alunos mais novos. No primeiro ciclo, que alberga alunos do 1º ao 4º ano, os números aumentaram 3 pontos percentuais. Em 2018, a taxa de sucesso encontrava-se nos 86%, tendo subido 2 pontos percentuais no ano seguinte e situando-se em 2020 nos 89%.

Mas os anos de maior sucesso são mesmo os do segundo ciclo (5º e 6º ano de escolaridade). Aqui, em 2018, a taxa de alunos que reprovaram ou desistiram era de apenas 9% e no ano de 2020 estava já nos 5%.

Para o 7º, 8º e 9º ano, a conclusão em tempo esperado em 2018 era de 80%, acabou por subir apenas 1 ponto percentual no ano seguinte e, em 2020, encontrava-se nos 86%. 
(Fonte: Revista Sábado)